Autismo em pauta!

Dia 14 de junho, a convite da 1ª dama Fabi Medeiros, o Conselho de Educação participou de uma comitiva rumo ao CERTA - Centro de Referência do Transtorno Autista, para entender como funciona esse trabalho que dividem duas áreas de atuação: Educação e Saúde. Acompanhando a comitiva estava a 2ª dama, Claudine Silveira, a Secretária da Saúde, Bianca Breier, a Secretária da Educação, Isabel Fonseca, a Presidenta do CME, Nara Piasentin, Andréia Englert, vice-diretora do CMAEEL e suas respectivas assessoras. O maior objetivo da visita foi conhecer o projeto, como ele foi implementado pela prefeitura de Porto Alegre e como está funcionando, para que no futuro, quem sabe possamos sonhar com projetos dessa envergadura em nossa cidade.

A comitiva foi recepcionada pela coordenadora administrativa do centro, Julyana Vaz Pinto Ribeiro. Primeiramente ela contou que o prédio foi cedido pelo Estado para prefeitura que fez uma licitação para o atendimento, quem ganhou a licitação foi o Vila Nova, que hoje administra o espaço. Possui uma equipe de Psiquiatra infantil, Neurologista infantil, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo, Psicólogo, Assistente Social, Nutricionista, Musicoterapia, Psicopedagogo, Coordenador pedagógico, Monitores. O atendimento é voltado para crianças de 03 a 12 anos, existe o projeto (ainda não implantado) de ter o CERTA+ que seria de 13 a 36 anos. As crianças chegam ao CERTA através da Saúde (GERCON) e Educação (SMED). Após chegar ao CERTA, a criança é avaliada pelos profissionais, onde é encaminhado para atendimentos necessários, que são bem variados conforme a necessidade da criança, Julyana ressalta "nós temos que nos adaptar à criança, não a criança a nós". Importante salientar que existe fila de espera no CERTA, que tem a capacidade máxima de atendimento de 300 crianças, hoje estão atendendo cerca da metade deste público, pois ainda estão se estruturando, iniciaram o trabalho em 15 de maio.

Importante salientar que é um trabalho novo, precisa ser permanentemente avaliado e reestruturado. Se faz urgente pensar em alternativas para esse público que cresce a cada dia. A ideia da parceria da saúde e educação para esse atendimento é perfeita. Não existem milagres, mas sim trabalho.